Para quem vive sozinho
Eis o meu lar
Meu aconchego
O abrigo
Ao sol
Ao luar
Onde sempre consigo
Ouvir a mim
Mesmo
Sob a égide do afago
Do silêncio
Aqui
Em meu lar
Todos me abraçam
O mundo todo
É um chamego
Uma voz sem mistério
Sem histeria
Da vida social
Onde nos perdemos
Como se fôssemos apenas
Uma folha
E não uma árvore
Uma partida
E não a viagem
Um espelho
E não
O lado de cá
De nossos desesperos
Aqui me esperam
Meu berço, meu túmulo
De cada dia
E, assim, nada espero
Além do que sou
Neste amparo
Como monge eu fosse
Entre quatro paredes
Dos pontos cardeais
Da Terra
E dos cantos
Do Universo.
editora ano 1
Tem uma mesa na Biblioteca Parque Estadual (RJ) esperando por nós.
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(21) 99682-8364 - joaodeabreu9@gmail.com
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