terça-feira, 11 de outubro de 2016

Às margens do que poderia ter sido- II











Condenaria-me
Porque não tenha
Pena de mim
(não sou ave)
Não tenho dó
(não sou partitura)
Não tenho complexo
(não sou complicado)
Não tenho plataforma
(não sou político
Nem coisa de Petrobras)

Condenaria-me
(e que ninguém
Saiba disso)
A um modo de ser
Em que um indivíduo
Sente-se cidadão
O cidadão,
uma sociedade
A sociedade,
Uma enorme incompreensão
De si mesmo
Diante de sua própria
Dimensão

Morrer é um fato
Viver um sonho

editora ano 1
Tem uma mesa na Biblioteca Parque Estadual (RJ) esperando por nós.
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(21) 99682-8364 - joaodeabreu9@gmail.com


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