Às margens do que poderia ter
sido- I
Condenaria-me
Ao que mais seria
Condenado
Caso o meu ser
Já não estivesse
Absolvido
Absolvido
Mas, sem pétalas,
Sem rótulos,
Sem manias,
Está hoje
Entre o mundo
E o submundo
De toda fantasia...
Condeno-me
Como se minha cruz
Fossem círculos
E não o que foi
No túmulo
No cúmulo
Escrito pelas mãos
Mortais
Do que jamais
Morreria
editora ano 1
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(21) 99682-8364 - joaodeabreu9@gmail.com
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