segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Às margens do que poderia ter sido- I












Condenaria-me
Ao que mais seria
Condenado
Caso o meu ser
Já não estivesse
Absolvido

Mas, sem pétalas,
Sem rótulos,
Sem manias,
Está hoje
Entre o mundo
E o submundo
De toda fantasia...

Condeno-me
Como se minha cruz
Fossem círculos
E não o que foi
No túmulo

No cúmulo
Escrito pelas mãos
Mortais
Do que jamais
Morreria

editora ano 1
Tem uma mesa na Biblioteca Parque Estadual (RJ) esperando por nós.
Vamos conversar sobre poesia e/ou editar seu livro
(21) 99682-8364 - joaodeabreu9@gmail.com



Nenhum comentário:

Postar um comentário