À
mãe das mães
Hoje
A Maior das mães do mundo
A Mãe das mães
A Mãe que gerou todas as outras
mães
Aquela cujos seios alimentam
O mais árido dos desertos
E tira do mar para umedecer o céu
A água de Seu ventre eterno...
Hoje
Aquela que rumina nos pastos
Com os animais livres das mãos dos
homens
A Mãe que só chora
Para irrigar as plantações
De Seus filhos
A Mãe que é mãe de si mesma
Enquanto milhões de mães sentem
Seu carinho
E repassam para Seus filhos...
Hoje
É o dia em que essa Mãe persiste
E ainda tenta amar Seus filhos
Embora Sua fúria
Já Se mantenha entre nós
Como um aviso carinhoso
Porém determinante...
A Mãe das mães está em nós
Tanto quanto em nossas mãos
E Se oferece como um filete de água
Ou como uma gota de veneno;
E ainda nos dá a oportunidade
De fazer uso de um ou de outro
Como acharmos melhor.
Como toda mãe Ela nos espelha
Como toda mãe Ela nos ama
Como toda mãe é fundamental
E nunca poderemos viver sem ela,
Nem em nossas lembranças
Se nosso presente for assim
Triste herança do passado.
Mas, por enquanto,
Ela ainda nos oferece o futuro,
Suas mãos ainda estão abertas
E Seu olhar diurno e noturno
Ainda nos abriga.
editora ano 1
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