quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Não basta abrir a boca




Seja pra dentista
Seja pra mulher amada
Seja às surpresas

Tem-se que abrir
O coração
Órgão em delírio
Não reconhece máscaras
Mesmo no carnaval

Tem-se que deixar
O sorriso
Descer pelo rosto
Como naves espaciais
Contornam a Terra
Em busca apenas
Do próprio olhar

Tem-se, enfim,
Que amar todo início
De cada alegria
Jamais perder o fio
Da meada
De quem te ensinou
Algum dia
Em algum lugar
Para sorrir
Não há mistério

Eu apenas sorrio
E não deixo ninguém
Descolorir meu sonho
Ninguém pode
Por mim
O que só eu
Devo

Sorrir...

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